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Amigos estive afastado, mas estou retornando e comecei a formatar o blog. Logo, logo reinicio os trabalhos!.:)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mídias na Educação: Repensando as práticas pedagógicas

Por Rosembergue Mota, professor do Rio Grande do Norte

Ao nos indagarmos sobre o sentido da educação podemos compreendê-la como um processo intencional que busca o desenvolvimento e aperfeiçoamento das habilidades diversas do individuo, objetivando facilitar as suas relações de vivências. Trata-se, portanto, de um processo de ajustamento do homem ao meio social.

De acordo com o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, a educação pode ser traduzida como o "Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual ou moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social.

Partindo dessas noções básicas sobre o processo educativo é que entendemos que a sua práxis não pode ocorrer distanciada da realidade – em suas múltiplas dimensões e interações – na qual acontece. Uma vez que o processo educativo tem uma relação direta com um fazer de ajustamento do indivíduo ao coletivo se faz necessário que, para sua execução, sejam observadas as diferenças sociais, as tecnologias existentes, as multiplicidades de interesses, as relações de trabalho e de interação social, as necessidades de produção assim como um amplo conjunto de outros fatores e que são primordiais para que a educação não se desenvolva de forma marginal ao seu contexto.

No entanto, apesar de sabermos – enquanto educadores ou não – acerca dessa realidade subjacente às práticas pedagógicas, temos também consciência que o fazer educativo ainda é muito resistente às novidades, criando-se muitas vezes um paradoxo entre as necessidades existentes e a sua capacidade de resposta. Muitas dessas dificuldades estão diretamente relacionadas à falta de uma formação que contemple um currículo atual e receptivo às novas tecnologias, às necessidades atuais, a falta de recursos das próprias instituições de ensino e a ineficiência das formações continuadas.

É nesse contexto que emergem as mídias – rádio, TV, dvds, cds, computadores, vídeos, Internet, câmeras fotográficas, entre outras – como uma necessidade atual de serem trabalhadas no ambiente da escola uma vez que fazem parte do cotidiano – de forma direta ou indireta – da maioria dos brasileiros, desde os que habitam os grandes centros até aqueles que vivem nas regiões mais longínquas.


Em face da relevância das mídias na sociedade atual – acreditamos que as mesmas se tratem de um processo irreversível – a Escola não pode torná-las marginais dentro de sua prática pedagógica (admitir essa postura é segregar possibilidades de aprendizagem), mas deve dinamizar o seu uso crítico e produtivo, percebendo-os como instrumentos que não podem gerar o conformismo e a alienação, mas devendo tornar-se promotores da equidade social, política, racial, etc.

A Escola tem consciência da importância de tornar os conhecimentos significativos e sabe que esse fazer só é possível quando desenvolve uma prática atrelada ao contextual, aos instrumentos e tecnologias pertinentes ao seu próprio tempo. Mas, utilizar as mídias de qualquer forma será que é garantia de que esse uso traga respostas positivas, tanto de aprendizagens como de criticidade dos seus conteúdos?

A resposta com certeza é não. Não basta fazer uso das mídias. Sua mediatização, por educadores, precisa ser planejada, estimulada, pautada em objetivos educacionais e não devendo ser utilizada como preenchimento de aulas vagas, como muitas vezes acontece ao se levar alunos para salas de vídeo ou informática.

A reversão dessa realidade só poderá acontecer quando houverem cursos de capacitação que capacitem os educadores a fazerem uso pedagógico desses instrumentos. A partir dessas preocupações é que as Secretarias de Estado, juntamente com Universidades Nacionais, vêm desenvolvido o curso de Mídias na Educação, o qual acontece de forma totalmente on-line, voltado para profissionais da Educação e que, a partir de um material riquíssimo e uma inovadora metodologia de trabalho, busca preparar para o uso das mídias no ambiente da escola enquanto instrumentos de valorização e de promoção social.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Comunicadores comprometidos com os direitos de crianças e adolescentes

Por Luana Amorim, para o espaço Amigos da Criança e do Adolescente

Estar envolvida em proposta que se compromete a desenvolver uma cobertura qualificada de crianças e adolescentes na mídia faz com que eu me sinta participante de um processo democrático e cidadão na mídia cearense. As atividades que desenvolvemos dentro da Agência Catavento Rede ANDI e do Projeto Infância em Pauta tem como objetivo contribuir com a formação de profissionais e estudantes de comunicação para uma visão diferenciada acerca dos direitos do universo infanto-juvenil.

Perceber que crianças e adolescentes são prioridade absoluta e que a imprensa precisa estar atenta ao que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tornou-se fundamental para o meu processo de crescimento enquanto profissional comprometida com os direitos e deveres de meninos e meninas do nosso estado. Tanto na minha contribuição enquanto Jornalista Responsável pela Agência Catavento Rede ANDI quanto durante a minha atuação enquanto professora de graduação da Faculdade Cearense (FaC) tenho tentado contribuir de maneira qualitativa para esta questão.

As discussões, tanto em sala de aula quanto nas atividades do projeto, sempre envolvem o seguinte questionamento: como nós podemos contribuir com a cobertura qualificada a partir de uma apuração contextualizada e o contato com as fontes corretas? Qual o nosso papel enquanto comunicadores para a qualificação do discurso dos direitos e deveres?

É importante lembrar que trazendo o questionamento para a sala de aula, enquanto os estudantes ainda estão envolvidos em um processo formativo permite que tenhamos mais vozes em sintonia e melhores contribuições que vão se fortalecendo ao longodo tempo. Ao chegar às redações de TV, rádio, impresso ou on line os estudantes que tiveram oportunidade de conhecer de perto o ECA terão mais chances de questionar, propor e encaminhar os seus textos junto aos editores de uma maneira mais firme, contribuindo, desta forma, com um jornalismo mais comprometido com a questão dosdireitos de crianças e adolescentes.

Luana Amorim - Jornalista Responsável Agência Catavento Rede ANDI

terça-feira, 6 de julho de 2010

Espaço Amigos da Criança e do Adolescente


Luana Amorim, jornalista da ONG Catavento, será nossa próxima convidada para o espaço Amigos da Criança e do Adolescente.

Falta pouco, nesta quarta-feira o artigo dela será postado.

domingo, 4 de julho de 2010

Acabaram os 'meninos de rua'?


Não, não acabaram os 'meninos de rua', pois não se pode acabar com algo que não existe. Uma parcela da sociedade os ignora, outra apenas o vê desta forma como meninos de rua. E este é o problema.

É comum vermos veículos de comunicação que utilizam precipitadamente termos não mais aceitáveis quando a notícia tem como personagem a criança e ou o adolescente. Há quem afirme que a mídia pauta a sociedade.

Desta forma, ao ler uma notícia que se refere à criança que está em situação de rua como sendo um ‘menino de rua’ a sociedade acaba por multiplicar essa abordagem equivocada, alimentando uma cadeia histórica.

Importante sabermos, não há meninos de rua. Há crianças e adolescentes em situação de rua. Por mais que em nossa história tenhamos registros de meninos e meninas em situação de rua sendo vistos como 'perturbadores da ordem e da paz social', precisamos mudar esta realidade.

Pergunto, de lá pra cá algo mudou?

Hoje, ainda vemos pelas ruas crianças e adolescentes e eles não se encaixam no Brasil idealizado nos discursos de muitos políticos. Meninos e meninas vivem uma luta diária pela sobrevivência. Começam o trabalho precocemente e não usufruem de seus direitos básicos – saúde, educação, moradia, segurança, lazer -, pois deles foram roubados.

Há também quem se pergunte, e aqueles que têm moradia, por que permanecem nas ruas? Muito bem. Que tal mudarmos o olhar? Foi dada a eles a opção de permanecer em seus lares? O destino destes foi e ainda é a rua.

A rua acaba sendo, para crianças e adolescentes, o resultado de vários outros problemas. Acaba por ser uma fuga. A saída encontrada para escapar da violência doméstica e da miséria. Mas, não se podem culpar apenas as famílias. Faltam a elas políticas públicas que possam garantir sua sustentabilidade.

Infelizmente saindo de casa os riscos aumentam. Assim, crianças e adolescentes ficam expostos a várias formas de exploração e violação de seus direitos.

sábado, 3 de julho de 2010

Distúrbio 'difelente'

Dislalia um distúrbio de linguagem comum entre crianças

Qual mãe ou pai não se derrete quando vê o bebê pronunciar “papai” ou “mamãe"? Realmente deve ser um momento único. Mas, essas palavras são as mais comuns, as pronunciadas com mais facilidade. Quando o bebê começa a falar ele busca, claro que também por meio de estimulo, as palavras mais simples como as com o ‘p’ e ou ‘m’.

Se uma criança fala “cloclante”, ao invés de 'crocante' pode parecer engraçado. Desde que isso não ultrapasse a primeira fase da infância. Até os quatro anos os erros na pronuncia podem ser considerados normais, pois a criança está desenvolvendo a linguagem.

A dislalia é mais comum entre as crianças. Trata-se de um transtorno caracterizado pela dificuldade na articulação de palavras. Reflete em pronuncia errada de determinadas palavras, pode ser verificado também na omissão, troca, transposição, distorção ou no acréscimo de fonemas ou sílabas a elas.

Até os quatro anos de idade não são aplicados tratamento, mas após está idade é aconselhável aos pais que procurem um profissional para tratar o distúrbio. Para identificar qual a causa da dislalia.

Tipos

Há uma variedade de tipos, mas a dislalia orgânica e funcional são as mais comuns. A orgânica é decorrente de uma má formação ou alteração dos órgãos da fala e audição. Enquanto a funcional é quando não se encontra nenhuma alteração física que justifique a dislalia.

Diagnóstico

A dislalia pode interferir no desenvolvimento da criança, podendo afetar o aprendizado da escrita. Diagnosticar um caso de dislalia pode se dá no contato diário com a criança. Os pais podem observar a dificuldade ou incapacidade dos filhos em pronunciar corretamente os sons que outras crianças da mesma faixa etária pronunciam.

Tratamento

Com o diagnóstico de dislalia serão examinados os órgão da fala e da audição para verificar o tipo. Dependendo do grau a criança passará por procedimentos faciais, fonéticos, terapia com psicólogo. Há se ter cuidado também com a forma que se corrige as crianças com dislalia. Pais e educadores não devem corrigir de forma grosseira, pois se assim agirem podem gerar outro problema: distúrbio psicológico.


Fonte:

http://www.crianca.pb.gov.br

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Lazer também é um direito

As férias chegaram, mas onde brincar?

“Quero jogar muita bola com meus amigos e ficar até mais tarde na rua brincando”, fala Antônio José Filho, de apenas 11 anos. O menino é estudante da rede pública de ensino e esperou ansiosamente pelas férias escolares. Antônio mora na comunidade do Gengibre. Anteriormente já haviamos discutido a falta de estrutura, na cidade de Fortaleza. Não há espaços adequados para o lazer das crianças.

Estrela Vieira, representante da comunidade do bairro do Bom jardim denuncia: “Nossas crianças e adolescentes têm poucos espaços de lazer na comunidade. Temos poucas praças e essas praças não têm estrutura para lazer e esporte.” Mas, de quem é a culpa pela falta, manutenção e administração de áreas de lazer?
Órgãos da prefeitura responsabilizam o Estado ao mesmo tempo em que o Estado afirma que a responsabilidade é do município.

Ainda que uma ação paliativa, a prefeitura de Fortaleza esta organizando para o mês de julho, o projeto Recreio nas Férias. O projeto funciona como uma colônia de férias e visa beneficiar cerca de oito mil crianças e adolescentes com idade entre 8 e 18 anos. O evento acontece entre os dias 26 e 30 de julho em horário integral (9h às 17h). Os inscritos participarão de atividades esportivas e culturais e poderão fazer três refeições diárias.
Fonte: ONG Catavento
 
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