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Amigos estive afastado, mas estou retornando e comecei a formatar o blog. Logo, logo reinicio os trabalhos!.:)

domingo, 10 de outubro de 2010

Evento é adiado

Atendendo ao pedido do Educandário, o evento do dia das crianças foi adiado para o próximo dia 16.10.10.
Contamos com sua presença.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Campanha para arrecadação de doações

O Blog Mídia e Infância, juntamente com amigos, promove evento no próximo dia 12 de outubro, Dia das Crianças, na Instituição Eunice Weaver.
Diante do quadro político atual, onde crianças e adolescentes não são vistos como prioridade absoluta, destacam-se trabalhos voluntários que buscam garantir assistência à meninas e meninas.

Atualmente o Educandário Eunice Weaver atende cerca de 150 crianças e jovens. Sua principal meta é resgatar a cidadania de crianças e adolescentes em regime de abrigo domiciliar oriundas dos municípios da Região Metropolitana de Fortaleza- RMF, principalmente Maranguape e Maracanaú, bem como oriundos de famílias vulneráveis socialmente.

Amigos, juntaram-se ao Blog e juntos estamos movimentando empresas (Como Sesc, Panifcadora Pão de Minas, Candeeiro Produções) que compartilham com a causa e querem ajudar.

O objetivo é conseguirmos, no próximo dia 12 de outubro, proporcionar às crianças e jovens atendidos pelo Educandário um dia diferente.
Com brincadeiras, apresentações artísticas, oficinas educativas entre outros serviços.

E para alcançarmos nossa meta precisamos de sua colaboração.
Participe fazendo sua doação!

Contato:
Educandário Eunice Weaver
85-3341-0658 Srª Orfélia
85. 9651-7459/8737-8212 Gleilton Silas

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Conhecendo Eunice Weaver

O Mídia e Infância, juntamente com amigos, promove evento para o Dia das Crianças na Instituição Eunice Weaver.

Por volta de 1936, um surto de lepra assolava o Brasil. A sociedade aterrorizada com a propagação da doença organizou-se e criou uma entidade de assistência aos lázaros e defesa contra a lepra.
Os filhos dos hansenianos ficavam sem proteção, por ocasião do internamento de seus genitores, muitas das vezes a situação se agravava pelo nível de pobreza das famílias.

Diante desse quadro social a Senhora Eunice Weaver, paulista de Taubaté, se propôs a criar abrigos para os filhos dos hansenianos e sob a proteção do governo de Getúlio Vargas, fundou em quase todos os Estados, um abrigo chamada inicialmente de Preventório com o objetivo de proteger e assistir de forma integral as crianças oriundas de famílias onde um de seus genitores tivesse hospitalizado nos Leprosários.

Aqui, no Ceará, o Preventório foi inaugurado em 18 de novembro de 1942. Hoje, esta instituição é denominada de Educandário Eunice Weaver, com sede no município de Maranguape, e mantida pela Sociedade Cearense Eunice Weaver que sucedeu a então Sociedade de Assistência aos Lázaros e Defesa contra Lepra.

Atualmente o Educandário Eunice Weaver, no presente contexto social passa a ter sua atuação e objetivos redimensionados, possuindo como principal meta resgatar a cidadania de crianças, adolescentes e jovens em regime de abrigo domiciliar oriundas dos municípios da Região Metropolitana de Fortaleza- RMF, principalmente Maranguape e Maracanaú, bem como oriundos de famílias vulneráveis socialmente.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Chamada pública aos candidatos que concorrem nas eleições 2010

O Movimento ECA 20 anos, juntamente com órgãos do Sistema de Garantia de Direitos e instituições ligadas aos direitos humanos e à temática da infância e adolescência, realiza na próxima quinta (02), às 9h, na Procuradoria Geral de Justiça (Rua Assunção, nº 1.100), uma Chamada Pública para todos os candidatos que estão concorrendo nas eleições de 2010.

A intenção é que a criança e o adolescente sejam vistos como prioridade nos mandatos de deputados, federal e estadual, senadores e governo do estado do Ceará. Na ocasião, os candidatos serão convidados a assinar um termo de compromisso que seguirá durante a campanha e, caso sejam eleitos, de implementar propostas de políticas públicas para efetivação dos direitos da criança e do adolescente, conforme prevê a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Propostas que deverão ser assumidas:

• Priorizar a formulação e a execução de políticas sociais públicas voltadas para crianças e adolescentes, segurando-lhes educação integral, melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem em todos os níveis da educação básica;
• Assegurar educação integral, melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem em todos os níveis da educação básica;
• Temáticas como, saúde, combate à violência doméstica, exploração sexual e trabalho infantil;
• Garantia de condições de vida seguras e adequadas ao desenvolvimento integral, assim como convivência familiar e comunitária;

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Amigos da Criança e do Adolescente promovem evento beneficente

O evento será realizado no dia 12 de outubro, dia das crianças!

Em meio a tantas datas comemorativas, surgem aquelas pelas quais as crianças esperam o ano todo, dia das mães, dos pais, natal. Mas uma em especial é ansiosamente aguardada: o Dia das Crianças. Talvez, para ganhar o tão sonhado vídeo game, ou aquela boneta que acabou de ser lançada.

Muitos podem defender a tese que trata-se apenas de mais uma data comercial, onde se visa principalmente o lucro, por parte de empresários. Não descarto esta ideia, mas na cabeça das crianças isso pouco importa.
E foi pensando em propocionar um dia inesquecível (e faremos de tudo para que seja), que o Mídia e Infância juntamente com outros queridos amigos colaboradores está promovendo um evento para comemorar o Dia das Crianças.

A ideia é desenvolver um dia diferente para crianças que por algum motivo não teriam o dia como sonhavam. Não temos muito para fazer tudo o queremos, mas temos o suficiente para executar o que podemos.

A instituição atendida será o Educandário Eunice Weaver, localizada em Maranguape, região metropolitana de Fortaleza.
Já contamos com alguns parceiros, que abraçaram a causa e irão realizar doações ajuando a tornar possível a promoção deste dia.

Parceiros confirmados: Sesc e Panificadora Pão de Minas.

Quero convidar à todos que queiram participar deste evento e para aqueles que desejam contribuir de alguma forma, seja doando brinquedos, alimentos, roupas entrem em contato conosco.

As empresas que estiverem conosco terão sua marca divulgada no espaço Empresas Amigas da Criança.


Ao longo desta semana as postagens serão para apresentar o Educandário Eunice Weaver, sua história, quantas crianças atendem e muito mais.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ECA na escola

Prezados (as) Professores (as), Coordenadores (as) Pedagógicos (as) e Diretores (as) de Ensino,

O Ministério Público do Trabalho no Ceará (através do Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente - Peteca), a Fundação Telefônica (através do Portal Pró-Menino) e a Fundação Instituto de Administração oferecem, gratuitamente, o curso ECA na Escola.

Trata-se de um curso inédito e on line, com duração de 42 horas, estruturado a partir da utilização do Estatuto da Criança e do Adolescente na escola, voltado para professores da rede regular de ensino.

Nesta terceira turma o curso será realizado de 15 de setembro a 7 de dezembro de 2010, mas cada educador pode se programar para começar o curso de acordo com sua própria agenda individual. O prazo de inscrição vai de 23/08 a 01/09. Os certificados serão emitidos pela Fundação Instituto de Administração (FIA) para os participantes que concluírem integralmente o curso.

Para saber mais sobre o curso, clique aqui ou entre em contato com peteca.ce@terra.com.br ou ecnanaescola@fia.com.br .

As vagas são limitadas! Não perca tempo. Faça já sua inscrição pelo endereço:

http://www.ecanaescola.pro-menino.org/users/new

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O caminho de um leitor começa a partir do ventre

Por Hercília Sombra,
Pedagoga e especialista em psicopedagogia

Sabemos que a partir da gestação no quinto mês já podemos preparar nosso futuro leitor, pois quando contamos histórias sensibilizamos o sistema nervoso do bebê para as pautas lingüísticas, mas também eles demonstram sua comunicação através de remexidas no ventre.
Assim pais não percam esta oportunidade de ler belas histórias para seus bebês.

Nascendo, passamos a incentivar estes com livros de plástico que vai para a banheira, tecido e outros chamados livros brinquedos, que farão parte do baú das brincadeiras. E vamos caminhando para a escola de educação infantil que a família e a professora firmará compromisso da leitura prazerosa das histórias infantis. “A famosa contação de história” onde princesas, príncipes, bichos, monstros, viagens, mãe, pai e outros mais personagens e fantasias se misturam. Este elo entre família e leitura pode acontecer de diversas formas, levando esse futuro leitor a uma biblioteca, um teatro, uma exposição, ao cinema a um evento literário e dando-lhe sempre de presente livros que será compartilhado com uma leitura entre eles, firmando assim um encontro de encantamento neste momento mágico livro e leitor.

O ler desperta para o entender fazendo do leitor um critico, busca sempre mais, levando esse leitor a construí o gosto pela leitura, desvendando mistérios, e descobertas fantástica no mundo dos livros.


Neste mundo dos livros a uma grande responsabilidade de nós educadores no papel de pais, professores e contadores de histórias para despertar dentro de cada criança a curiosidade das imagens, sim porque é a primeira leitura que a criança faz é a das imagens e depois juntando letra por letra formando assim grandes histórias de medos, alegrias e muito mais.

E não esqueçamos que a leitura de mundo precede a leitura de palavras, já afirmava o grande educador Paulo Freire e Um país se faz de homens e livros dito por Monteiro Lobato.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Cartilha orienta sobre Classificação Indicativa

Você sabe o que são os símbolos coloridos com um número inscrito nos programas de TV, nos cartazes de filmes de cinema e espetáculos teatrais?

O número inscrito corresponde à idade para a qual a programação não é recomendada. Conhecer, discutir e escolher o entretenimento dos filhos é direito dos pais. Crianças e adolescentes estão em desenvolvimento. Segundo pesquisas crianças tendem a imitar o que assitem. A Classificação Indicativa não deve vista como censura, pois não substitui a decisão dos pais.

A Classificação visa proteger crianças e adolescentes de conteúdos audiovisuais inadequados.

Para acessar a cartilha, clique aqui.

domingo, 22 de agosto de 2010

ANDI disponibiliza Guia Online para Jornalistas

Agência de Notícias dos Direitos da Infância cria hot site para servir como guia de referência a profissionais da área de comunicação que enfrentam o desafio de escrever sobre a violência sexual sofrida por meninos e meninas. Direiconado aos jornalistas de todos os meios (impressos, digitais, televisivos e radiofônicos), o espaço busca qualificar a atuação de profissionais da comunicação na cobertura deste tema.

Os visitantes podem encontrar uma seção tira-dúvidas com conceitos básicos como: abuso, exploração sexual, tráfico ou pornografia infantil. Além disso tem indicações sobre as principais leis relativas ao assunto, os sites mais interessantes para pesquisa e os documentos de referência. O hot site oferece dicas para tornar mais segura e efetiva a apuração ou produção das reportagens.


Para acessar o hot site, clique aqui.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Estudantes debatem sobre mídia, infância e juventude

Encontro abre espaço à temas relacionados à infância e a juventude

A palestra ministrada pela Coordenadora da ONG Catavento (Mídia, infância e juventude) reuniu alunos, nesta quarta-feira (18), dos cursos de Direito, Turismo e Jornalismo da Faculdade Cearense. Esclarecimentos em relação à imagem da criança e do adolescente na mídia e na sociedade foi assunto durante o encontro. Assim como o tema de nossa última postagem: a criança e o adolescente no horário nobre.

O fato é que a abordagem dada a exploração infantil na atual novela das oito, Passione, está distante de ser considerado ideal. Mas, defendo a perspectiva de que utilizar a mídia como aliada é uma alterativa positiva. Na medida em que o tema for aceito na sociedade iremos ter uma cobrança e retornos ainda maiores. A aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, e a ampliação do interesse de diversos setores sociais por temas relacionados à infância fez com que a mídia assumisse um papel relevante na discussão de assuntos delicados, como por exemplo a violência sexual.

Atualmente a mídia é reconhecida como instrumento estratégico no combate à problemas sociais. O caminho para evitar a banalização da violência infantil exige muito esforço. Mostrar a população que o problema pode estar próximo, estimular campanhas de denúncias, permitir acesso à informação e esclarecer os direitos e deveres são ações que podem fazer com que os pactos de silêncios sejam rompidos.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Crianças e adolescentes são prioridade em encontro

Professora Luana Amorim (ONG Catavento) realiza palestra nesta quarta-feira, 18, às 19hs, no Campus II da Faculdade Cearense.
O encontro é uma iniciativa de um grupo de estudos em assessoria popular universitária em direitos humanos e discutirá sobre comunicação social e direitos humanos: mídia, infância e juventude

domingo, 15 de agosto de 2010

Denunciem a ‘Velha Porca’

A criança e o adolescente ganha espaço no horário nobre

Mariana Ximenes interpreta o papel de Clara, a vilã da novela, que quando criança foi explorada por sua avó Valentina. A “velha porca”, como é chamada por clara, dá continuidade ao ciclo explorando sua neta Kelly.

As telenovelas se configuram como um dos programas preferidos dos brasileiros. Passione, novela global, veiculada no horário nobre está apresentando uma conexão com a violência, infância e adolescência.

O tratamento dado para o assunto contribui para potencializar a discussão no âmbito social, comunitário e familiar. Há, de uma forma geral, uma falta de estímulo a qualquer cidadão para denunciar os casos de exploração de crianças e adolescentes. Isto reforça o silêncio e protege os agressores.

As falhas cometidas pela mídia no trato do assunto irão diminuir à medida que a sociedade conhecer e cobrar os direitos de nossas crianças e adolescentes, colocando-os como prioridade absoluta.

Quantas (os) ‘porcas (os)’ estão impunemente explorando crianças e adolescentes? Até quando?
Como denunciar casos de exploração
Saiba a quem recorrer em caso de suspeita de violência infanto-juvenil:

Conselhos Tutelares – Os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. A eles cabe receber a notificação e analisar a procedência de cada caso, visitando as famílias. Se for confirmado o fato, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público.

Varas da Infância e da Juventude – Em município onde não há Conselhos Tutelares, as Varas da Infância e da Juventude podem receber as denúncias.
Outros órgãos que também estão preparados para ajudar são as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e as Delegacias da Mulher.

OU DISQUE 100 - O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Mídias na Educação: Repensando as práticas pedagógicas

Por Rosembergue Mota, professor do Rio Grande do Norte

Ao nos indagarmos sobre o sentido da educação podemos compreendê-la como um processo intencional que busca o desenvolvimento e aperfeiçoamento das habilidades diversas do individuo, objetivando facilitar as suas relações de vivências. Trata-se, portanto, de um processo de ajustamento do homem ao meio social.

De acordo com o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, a educação pode ser traduzida como o "Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual ou moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social.

Partindo dessas noções básicas sobre o processo educativo é que entendemos que a sua práxis não pode ocorrer distanciada da realidade – em suas múltiplas dimensões e interações – na qual acontece. Uma vez que o processo educativo tem uma relação direta com um fazer de ajustamento do indivíduo ao coletivo se faz necessário que, para sua execução, sejam observadas as diferenças sociais, as tecnologias existentes, as multiplicidades de interesses, as relações de trabalho e de interação social, as necessidades de produção assim como um amplo conjunto de outros fatores e que são primordiais para que a educação não se desenvolva de forma marginal ao seu contexto.

No entanto, apesar de sabermos – enquanto educadores ou não – acerca dessa realidade subjacente às práticas pedagógicas, temos também consciência que o fazer educativo ainda é muito resistente às novidades, criando-se muitas vezes um paradoxo entre as necessidades existentes e a sua capacidade de resposta. Muitas dessas dificuldades estão diretamente relacionadas à falta de uma formação que contemple um currículo atual e receptivo às novas tecnologias, às necessidades atuais, a falta de recursos das próprias instituições de ensino e a ineficiência das formações continuadas.

É nesse contexto que emergem as mídias – rádio, TV, dvds, cds, computadores, vídeos, Internet, câmeras fotográficas, entre outras – como uma necessidade atual de serem trabalhadas no ambiente da escola uma vez que fazem parte do cotidiano – de forma direta ou indireta – da maioria dos brasileiros, desde os que habitam os grandes centros até aqueles que vivem nas regiões mais longínquas.


Em face da relevância das mídias na sociedade atual – acreditamos que as mesmas se tratem de um processo irreversível – a Escola não pode torná-las marginais dentro de sua prática pedagógica (admitir essa postura é segregar possibilidades de aprendizagem), mas deve dinamizar o seu uso crítico e produtivo, percebendo-os como instrumentos que não podem gerar o conformismo e a alienação, mas devendo tornar-se promotores da equidade social, política, racial, etc.

A Escola tem consciência da importância de tornar os conhecimentos significativos e sabe que esse fazer só é possível quando desenvolve uma prática atrelada ao contextual, aos instrumentos e tecnologias pertinentes ao seu próprio tempo. Mas, utilizar as mídias de qualquer forma será que é garantia de que esse uso traga respostas positivas, tanto de aprendizagens como de criticidade dos seus conteúdos?

A resposta com certeza é não. Não basta fazer uso das mídias. Sua mediatização, por educadores, precisa ser planejada, estimulada, pautada em objetivos educacionais e não devendo ser utilizada como preenchimento de aulas vagas, como muitas vezes acontece ao se levar alunos para salas de vídeo ou informática.

A reversão dessa realidade só poderá acontecer quando houverem cursos de capacitação que capacitem os educadores a fazerem uso pedagógico desses instrumentos. A partir dessas preocupações é que as Secretarias de Estado, juntamente com Universidades Nacionais, vêm desenvolvido o curso de Mídias na Educação, o qual acontece de forma totalmente on-line, voltado para profissionais da Educação e que, a partir de um material riquíssimo e uma inovadora metodologia de trabalho, busca preparar para o uso das mídias no ambiente da escola enquanto instrumentos de valorização e de promoção social.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Comunicadores comprometidos com os direitos de crianças e adolescentes

Por Luana Amorim, para o espaço Amigos da Criança e do Adolescente

Estar envolvida em proposta que se compromete a desenvolver uma cobertura qualificada de crianças e adolescentes na mídia faz com que eu me sinta participante de um processo democrático e cidadão na mídia cearense. As atividades que desenvolvemos dentro da Agência Catavento Rede ANDI e do Projeto Infância em Pauta tem como objetivo contribuir com a formação de profissionais e estudantes de comunicação para uma visão diferenciada acerca dos direitos do universo infanto-juvenil.

Perceber que crianças e adolescentes são prioridade absoluta e que a imprensa precisa estar atenta ao que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tornou-se fundamental para o meu processo de crescimento enquanto profissional comprometida com os direitos e deveres de meninos e meninas do nosso estado. Tanto na minha contribuição enquanto Jornalista Responsável pela Agência Catavento Rede ANDI quanto durante a minha atuação enquanto professora de graduação da Faculdade Cearense (FaC) tenho tentado contribuir de maneira qualitativa para esta questão.

As discussões, tanto em sala de aula quanto nas atividades do projeto, sempre envolvem o seguinte questionamento: como nós podemos contribuir com a cobertura qualificada a partir de uma apuração contextualizada e o contato com as fontes corretas? Qual o nosso papel enquanto comunicadores para a qualificação do discurso dos direitos e deveres?

É importante lembrar que trazendo o questionamento para a sala de aula, enquanto os estudantes ainda estão envolvidos em um processo formativo permite que tenhamos mais vozes em sintonia e melhores contribuições que vão se fortalecendo ao longodo tempo. Ao chegar às redações de TV, rádio, impresso ou on line os estudantes que tiveram oportunidade de conhecer de perto o ECA terão mais chances de questionar, propor e encaminhar os seus textos junto aos editores de uma maneira mais firme, contribuindo, desta forma, com um jornalismo mais comprometido com a questão dosdireitos de crianças e adolescentes.

Luana Amorim - Jornalista Responsável Agência Catavento Rede ANDI

terça-feira, 6 de julho de 2010

Espaço Amigos da Criança e do Adolescente


Luana Amorim, jornalista da ONG Catavento, será nossa próxima convidada para o espaço Amigos da Criança e do Adolescente.

Falta pouco, nesta quarta-feira o artigo dela será postado.

domingo, 4 de julho de 2010

Acabaram os 'meninos de rua'?


Não, não acabaram os 'meninos de rua', pois não se pode acabar com algo que não existe. Uma parcela da sociedade os ignora, outra apenas o vê desta forma como meninos de rua. E este é o problema.

É comum vermos veículos de comunicação que utilizam precipitadamente termos não mais aceitáveis quando a notícia tem como personagem a criança e ou o adolescente. Há quem afirme que a mídia pauta a sociedade.

Desta forma, ao ler uma notícia que se refere à criança que está em situação de rua como sendo um ‘menino de rua’ a sociedade acaba por multiplicar essa abordagem equivocada, alimentando uma cadeia histórica.

Importante sabermos, não há meninos de rua. Há crianças e adolescentes em situação de rua. Por mais que em nossa história tenhamos registros de meninos e meninas em situação de rua sendo vistos como 'perturbadores da ordem e da paz social', precisamos mudar esta realidade.

Pergunto, de lá pra cá algo mudou?

Hoje, ainda vemos pelas ruas crianças e adolescentes e eles não se encaixam no Brasil idealizado nos discursos de muitos políticos. Meninos e meninas vivem uma luta diária pela sobrevivência. Começam o trabalho precocemente e não usufruem de seus direitos básicos – saúde, educação, moradia, segurança, lazer -, pois deles foram roubados.

Há também quem se pergunte, e aqueles que têm moradia, por que permanecem nas ruas? Muito bem. Que tal mudarmos o olhar? Foi dada a eles a opção de permanecer em seus lares? O destino destes foi e ainda é a rua.

A rua acaba sendo, para crianças e adolescentes, o resultado de vários outros problemas. Acaba por ser uma fuga. A saída encontrada para escapar da violência doméstica e da miséria. Mas, não se podem culpar apenas as famílias. Faltam a elas políticas públicas que possam garantir sua sustentabilidade.

Infelizmente saindo de casa os riscos aumentam. Assim, crianças e adolescentes ficam expostos a várias formas de exploração e violação de seus direitos.

sábado, 3 de julho de 2010

Distúrbio 'difelente'

Dislalia um distúrbio de linguagem comum entre crianças

Qual mãe ou pai não se derrete quando vê o bebê pronunciar “papai” ou “mamãe"? Realmente deve ser um momento único. Mas, essas palavras são as mais comuns, as pronunciadas com mais facilidade. Quando o bebê começa a falar ele busca, claro que também por meio de estimulo, as palavras mais simples como as com o ‘p’ e ou ‘m’.

Se uma criança fala “cloclante”, ao invés de 'crocante' pode parecer engraçado. Desde que isso não ultrapasse a primeira fase da infância. Até os quatro anos os erros na pronuncia podem ser considerados normais, pois a criança está desenvolvendo a linguagem.

A dislalia é mais comum entre as crianças. Trata-se de um transtorno caracterizado pela dificuldade na articulação de palavras. Reflete em pronuncia errada de determinadas palavras, pode ser verificado também na omissão, troca, transposição, distorção ou no acréscimo de fonemas ou sílabas a elas.

Até os quatro anos de idade não são aplicados tratamento, mas após está idade é aconselhável aos pais que procurem um profissional para tratar o distúrbio. Para identificar qual a causa da dislalia.

Tipos

Há uma variedade de tipos, mas a dislalia orgânica e funcional são as mais comuns. A orgânica é decorrente de uma má formação ou alteração dos órgãos da fala e audição. Enquanto a funcional é quando não se encontra nenhuma alteração física que justifique a dislalia.

Diagnóstico

A dislalia pode interferir no desenvolvimento da criança, podendo afetar o aprendizado da escrita. Diagnosticar um caso de dislalia pode se dá no contato diário com a criança. Os pais podem observar a dificuldade ou incapacidade dos filhos em pronunciar corretamente os sons que outras crianças da mesma faixa etária pronunciam.

Tratamento

Com o diagnóstico de dislalia serão examinados os órgão da fala e da audição para verificar o tipo. Dependendo do grau a criança passará por procedimentos faciais, fonéticos, terapia com psicólogo. Há se ter cuidado também com a forma que se corrige as crianças com dislalia. Pais e educadores não devem corrigir de forma grosseira, pois se assim agirem podem gerar outro problema: distúrbio psicológico.


Fonte:

http://www.crianca.pb.gov.br

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Lazer também é um direito

As férias chegaram, mas onde brincar?

“Quero jogar muita bola com meus amigos e ficar até mais tarde na rua brincando”, fala Antônio José Filho, de apenas 11 anos. O menino é estudante da rede pública de ensino e esperou ansiosamente pelas férias escolares. Antônio mora na comunidade do Gengibre. Anteriormente já haviamos discutido a falta de estrutura, na cidade de Fortaleza. Não há espaços adequados para o lazer das crianças.

Estrela Vieira, representante da comunidade do bairro do Bom jardim denuncia: “Nossas crianças e adolescentes têm poucos espaços de lazer na comunidade. Temos poucas praças e essas praças não têm estrutura para lazer e esporte.” Mas, de quem é a culpa pela falta, manutenção e administração de áreas de lazer?
Órgãos da prefeitura responsabilizam o Estado ao mesmo tempo em que o Estado afirma que a responsabilidade é do município.

Ainda que uma ação paliativa, a prefeitura de Fortaleza esta organizando para o mês de julho, o projeto Recreio nas Férias. O projeto funciona como uma colônia de férias e visa beneficiar cerca de oito mil crianças e adolescentes com idade entre 8 e 18 anos. O evento acontece entre os dias 26 e 30 de julho em horário integral (9h às 17h). Os inscritos participarão de atividades esportivas e culturais e poderão fazer três refeições diárias.
Fonte: ONG Catavento

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sobre o Sinase

Por Arlete Silveira

Artigo discute Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo

A figura do adolescente em conflito com a lei, mais conhecido como menor infrator, sempre presente na mídia, principalmente nos programas policialescos, surge diante do senso comum envolta em mitos e crenças relacionados com a criminalidade e a violência juvenil. E o primeiro grande mito a ser enfrentado é o de que não acontece nada com o “menor” que comete um fato definido na lei como crime ou contravenção penal.

A confusão entre inimputabilidade e irresponsabilidade penal é a centelha que, vez por outra, faz reacender a velha e superada discussão em torno da redução da idade penal no Brasil.

Em primeiro lugar cumpre esclarecer que o adolescente que comete um fato definido como crime ou contravenção penal responde sim pela sua conduta. A diferença em relação ao adulto é a reprimenda legal prevista para este indíviduo que se encontra em situação peculiar de desenvolvimento. O tratamento diferenciado para o adolescente que comete o ato infracional é uma garantia prevista no art. 228 da Constituição Federal de 1988 e, por tratar-se de um direito fundamental, não pode ser suprimido nem alterado sequer através de emenda constitucional. Qualquer tentativa do legislador brasileiro no sentido de agravar a situação do adolescente autor de ato infracional vai de encontro ao disposto na Convenção das Nações Unidas sobre Direitos das Crianças, Tratado Internacional do qual o Brasil é signatário.

O Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069 de 1990 – é a lei que regulamenta o art. 228 da Constituição Federal e traz os procedimentos para a apuração do ato infracional e as sanções previstas adolescente em conflito com a lei que são as medidas socioeducativas.

A pedra de toque da polêmica em torno do adolescente e sua responsabilização diante do cometimento de um ato infracional reside exatamente na execução das medidas socioeducativas: enquanto que para o adulto é prevista uma legislação específica que irá nortear o cumprimento de sua pena, para o adolescente não é dedicado nenhum diploma legal para garantir a adequada execução de sua reprimenda. Com isso, a medida sócio-educativa fica em uma espécie de “limbo”, totalmente á mercê de eventuais arbitrariedades no decorrer de sua execução.

Daí o equívoco grosseiro e perigoso de se afirmar que o adolescente que comete um ato definido como crime ou contravenção ficará sempre impune. Ele poderá ser punido de forma ainda mais gravosa que um adulto por conta da ausência um regramento claro acerca do procedimento e das garantias que devem balizar a execução da medida judicialmente imposta.

Foi exatamente por conta desse vazio legal que foram e são cometidas as maiores atrocidades contra adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas em nosso País. Um retrato dessa cruel realidade são as antigas FEBEMs e os Centros Educacionais superlotados.

Com o propósito de suprir essa lacuna deixada pela lei no tocante á execução das medidas socioeducativas é que foi elaborado o SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - materializado através projeto de lei no 1.627 de 2007 (PL 1.627\2007). O projeto de lei que trata dos direitos dos socioeducandos já passou pela Câmara dos Deputados e encontra-se pendente de apreciação pelo Senado Federal. O SINASE vem representar mais uma conquista em prol da garantia dos direitos do indivíduo que, exatamente em razão de sua condição de conflituosidade com a lei, precisa ser respeitado enquanto adolescente cidadão.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Amigos da Criança e do Adolescente


Estou ansioso. Iremos receber Arlete Silveira, professora de direito, em nosso blog. Ela vem nos dar sorte e nos agraciar com um artigo.

Ela dará sua contribuição no espaço Amigos da Criança e do Adolescente. Na verdade ela fará a inauguração. É uma honra recebê-la. Espero ansiosamente para postar o artigo. Desejo a todos uma boa reflexão sobre o tema que será abordado.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Quanto vale o lazer?

É época de férias. Mês em que crianças e adolescentes buscam opções para brincar, se divertir e aproveitar o tempo.

Em Fortaleza, terra onde o sol não descansa, há de se encontrar locais para diversão. Pelo menos deveria haver. Mas, a tarefa dos pais de encontrar local seguro e apto a receber crianças não será fácil. A menos que estejam dispostos a pagar um valor pela diversão dos filhos.

Antes brincadeiras de rodas. Hoje, parques de diversão, parques aquáticos e áreas para práticas esportivas são o que mais atraem crianças e adolescentes. O bairro Bom Jardim (falo deste, pois aqui cresci e moro e sei um pouco desta realidade) é um bom exemplo de falta de opção para entretenimento das crianças e adolescentes. O que se vê: Praças em situação de abandono, perigo nas ruas, ausência de espaços para meninos e meninas aproveitarem as férias.

Na falta do serviço público, empresas privadas desenvolvem pacotes que “facilitam” o acesso de crianças e adolescentes com baixa renda a parques que possivelmente não visitariam, pois o custo é alto.

Quem ganha como isso as crianças ou as empresas? Para um passeio, em pacotes escolares, no maior parque aquático da América Latina , Beach Park, uma criança paga R$ 42,00 e para acompanhante o valor sobe para R$ 47,00.
Se compararmos o valor dos pacotes escolares com o cobrado pelo parque aos visitantes (R$ 95,00 Criança e R$ 105,00 Adulto) observamos uma baixa no preço. E o que fazer com crianças que suas famílias não podem pagar mesmo com esta baixa?

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) aponta cinco direitos fundamentais a toda criança e a todo adolescente brasileiro. São eles: Vida e à saúde; Liberdade, respeito e dignidade; Convivência familiar e comunitária; Profissionalização e proteção no trabalho; Educação, cultura, esporte e lazer.

A Constituição Brasileira, no artigo 227, responsabiliza o Estado (sem esquecer a responsabilidade da família e da sociedade) a cuidar da criança e do adolescente. O lazer é um dos direitos dispostos na lei. Visualizar meninos e meninas como ‘prioridade absoluta’ deve refletir na distribuição dos recursos públicos. E nós temos o papel de fiscalizar o que está sendo feito com o dinheiro público e onde está sendo investido.

Serviço
Longe do subúrbio sugiro os seguintes locais (acesso gratuito):

Dragão do Mar – Espaço dedicado à arte, ao lazer, à cultura e à ciência.
Rua – Dragão do Mar, 81. Tels.: 3488.8600 e 3101.2740

Casa de José de Alencar – Além da casa de Jose de Alencar, os nove hectares de terreno abriga as ruínas do primeiro engenho a vapor do Ceará.
AV. Washington Soares, 6.055. Tel.: 3229.1898

Parque Ecológico do Cocó – Conta com anfiteatro, biblioteca, pista para corridas e caminhadas, parques infantis, quadras para prática de esportes.

domingo, 27 de junho de 2010

Amigos da Criança e do Adolescente


Amigos da Criança e do adolescente, este é o novo espaço aberto aqui no Mídia e Infância. Neste espaço serão postados artigos de convidados.

Um dia por semana, as quarta-feiras, estaremos recedendo um convidado para discussão de assuntos relacionados à criança e ao adolescente. Teremos oportunidade de analisar opiniões de pessoas que lutam pela garantia dos direitos de meninos e meninas.



quinta-feira, 24 de junho de 2010

(Des) Construindo mitos e Construindo novos paradigmas

Dia 26 de Junho será realizado o VI Encontro do Curso de Capacitação em Assessoria Popular e Direitos Humanos com o tema INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA, JUVENTUDE E CRIMINALIDADE: (DES) CONTRUINDO MITOS E CONSTRUINDO NOVOS PARADIGMAS NO ENFRENTAMENTO Á VIOLÊNCIA.

O ponto de encontro é a Faculdade Cearense (Fac), localizada na João Pessoa, 3884, bairro Damas. E seguirá em direção ao Centro de Defesa dos Direitos Humanos do Lagamar onde Francisco Marques, morador do Lagamar e que desenvolve projetos sociais com adolescentes da comunidade, recepcionará os convidados.

Segundo a Professora Arlete Silveira, uma das organizadoras do evento, o tema inicialmente proposto foi "INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA, JUVENTUDE E CRIMINALIDADE: (DES) CONTRUINDO MITOS E CONSTRUINDO NOVOS PARADIGMAS NO ENFRENTAMENTO Á VIOLÊNCIA", mas os palestrantes e debatedores é que deverão construir o encontro de forma coletiva, democrática e interativa.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Espaço educativo precisa de doações

Casa do Fazer precisa de doações de alimentos, livros e material escolar

“O que mais gosto aqui são das brincadeiras e do lanche”, fala Elisâgela Tainá. A menina é uma das crianças atendidas pelo Espaço Educativo Casa do Fazer.

O espaço é mantido pelo Movimento Emaús, uma Organização Não-Governamental (Ong) que recebe doações da sociedade, convertendo-as em renda para prestação de serviço às famílias da comunidade de Vila Velha IV e também de outras comunidades, no Bairro Pirambu.

Um pequeno galpão revestido com telhas coloridas. Nele crianças correndo, muitas delas descalças, uma sala de aula e uma cozinha. Essa é a descrição do espaço educativo. “A Casa do Fazer é de extrema importância na comunidade, porque as crianças participam de atividades lúdicas e educativas e os pais não ficam preocupados por elas estarem nas ruas”, afirma Cristina Alencar, da coordenação do Movimento Emaús.

Além de alimentos, a Casa do Fazer também necessita de doações de livros, material escolar e brinquedos. As doações podem ser feitas através do telefone (85) 3282-1382. Um caminhão do Emaús vai até o local recolher os donativos. Cristina Alencar reforça a importância das doações, pois são elas que ajudam a manter o espaço.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vigiar e Denunciar

Um ato suspeito, a atitude correta

Duas jovens pegam carona em um veículo. Um cidadão suspeita e denuncia. Um empresário foi preso na última quinta-feira, em flagrante em situação de exploração sexual com duas adolescentes, uma de 12 e outra de 14 anos.

O fato já foi ‘mastigado’ pela mídia cearense. Talvez pela grande visibilidade do acusado. Gil Bezerra, que atua no setor de hotelaria e indústria naval. Bom seria se não houvesse mais casos como esses.
Mas, como esses casos são mais frequentes do que imaginamos louvável é a atitude de quem denuncia. É importante a população ter consciência que cada um exerce um papel muito importante na garantia dos direitos da criança e do adolescente.

Para isso há diversos meios para denunciar quem não respeita os direitos das crianças e dos adolescentes. Denuncie discando 100 ou procure um Conselho Tutelar

O Conselho Tutelar


Os conselhos tutelares devem ser procurados pela população em caso de suspei
ta ou denúncia de violação dos direitos de crianças e adolescentes, para que a partir de então eles possam acionar os demais atores da rede de proteção à infância e adolescência, como as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e os Centros de Defesa da Criança e do Adolescente.
Além de atender a denúncias, o conselheiro tutelar também deve estar atento à realidade de sua comunidade, atuando na prevenção de situações que ponham em risco os direitos de meninos e meninas

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Por uma abordagem diferenciada

Uma notícia, dois veículos, os mesmo erros

No bairro Bom jardim, na manhã da última terça-feira (15), um adolescente de 15 anos tenta abusar sexualmente de seu irmão de três anos de idade.
Dois dos principais veículos de comunicação da cidade registraram esta notícia.

Várias são as formas possíveis para se divulgar este fato, mas alguns equívocos ainda continuam sendo cometidos. De fato, já houve uma evolução, mas estamos longe de alcançarmos o que realmente desejamos: cumprimento dos direitos da criança e do adolescente na mídia e no meio social.
A reintegração social de uma criança ou adolescente que tenha sofrido qualquer tipo de violência, seja sexual, física ou psicológica, não é uma tarefa simples. Então, é aconselhável evitar abordagens sensacionalistas que contribuem para revitimizar as crianças e adolescentes.

O Esatdo





“O fato ocorreu na casa das crianças, na rua Edson Martins. Os dois meninos estavam em casa com outra irmã, também menor de idade. A mãe havia saído para o Centro da Cidade. Os vizinhos ouviram a criança gritando e tentaram entrar na casa."

Detalhes como o nome da rua não empobrece e nem enaltece esta informação. Talvez o profissional que produz uma matéria onde a criança vitimada sofre exposição desnecessária e indevida não tenha consciência dos efeitos negativos que podem ser provocados. O fato de sofrer violência já é doloroso à criança e não preservar a sua identidade é cometer um novo erro.

A grande diferença é não ultrapassar o limite do bom senso, buscar usar a criatividade. Se o Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe o uso de imagens da vítima ou de parentes, deve-se sempre buscar meios técnicos para preencher esses espaços. Detalhes, características físicas podem ser facilmente reconhecidas.

Diário do Nordeste




"Uma vizinha teria ouvido os gritos da criança e decidiu ir ver o que estava acontecendo, quando, então, encontrou o menino já sangrando."

O cuidado não deve estar apenas na utilização de termos inadequados, quando abordagem for à criança e o adolescente, é preciso ter atenção na forma como se transmite o acontecimento. Tratar de assuntos íntimos é necessário muito cuidado. Mesmo que a vítima não seja identificada, expor detalhes apenas para chocar o leitor é violar a intimidade da vítima e da família. Existem maneiras delicadas para tratar assuntos chocantes. É preciso ir além do sensacionalismo.

A proposta é informar, gerar discussão acerca do problema que pode estar, muitas vezes, bem próximo. E não criar perfis de vilão e de mocinhos, descrevendo minuciosamente e de forma desnecessária o fato, focando na exibição do horror.

Confira as matérias: Diário do Nordeste; O Estado.

domingo, 13 de junho de 2010

Trabalhar não é coisa de Criança

As crianças são a verdadeira riqueza da família, da nação.

No último dia 12, foi realizada uma caminhada de combate ao trabalho infantil no bairro Bom Jardim. Um bairro carente e com altos índices de violência.

Políticas sociais existem para qualquer estado, cidade ou bairro. Mas, mudam de acordo com a realidade de cada espaço. Um bairro com problemas de educação, saúde e segurança.
O trabalho de conscientização da população do Bom Jardim, e de várias outras localidades, é de grande importância. Ao acompanhar a caminhada escutei uma mãe, com filho no colo, dizer que “é melhor trabalhando do que roubando ou cheirando cola”. É esta visão que deve ser mudada, afinal trabalho não é coisa de criança.

Muitos, como a mãe citada anteriormente, utilizam “justificativas” para explicar essa prática. Tais como o de que a criança e o adolescente devem trabalhar para ajudar na sobrevivência da família, de que o trabalho faz a criança mais esperta, o argumento de que é melhor trabalhar do que matar. Enfim, pontuei apenas algumas “justificativas” que não devem ser aceitas.











A matéria continua, para continuar clique aqui.





sábado, 12 de junho de 2010

Mobilização Contra o Trabalho Infantil

Caminhada mobiliza sociedade a mostrar cartão velho para o trabalho infantil.
Hoje (12) ações em todo o Brasil são desenvolvidas em comemoração ao Dia de Combate ao Trabalho infantil. Aqui, na capital, foi realizada uma caminhada, no bairro Bom Jardim.

Os moradores foram chamados com um “apitaço” contra o trabalho infantil e abriram as portas para acompanhar a mobilização.
Informativos foram distribuídos.Voluntários esclareceram famílias sobre o problema, destacando a importância do cumprimento dos direitos de meninos e meninas.

Crianças, adolescentes, adultos e idosos em uma única voz. Todos dizem não ao trabalho infantil. Segundo cartilha do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o trabalho infantil prejudica o individuo não só na infância, as consequências da exploração marcam a fase adulta e a velhice . O adulto que não teve oportunidade de estudar encontrará dificuldade para encontrar trabalho, por falta de qualificação. A conclusão deste processo se dá na velhice pela falta de condições dignas de sobrevivência.

As crianças devem ser incentivadas em atividades esportivas e artisticas, como música teatro, danças. A família e o Estado também devem garantir o acesso à educação básica.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Caminhada marca o Dia mundial de combate ao Trabalho Infantil

Caminhada, no bairro Bom Jardim, é a última ação desenvolvida para a Semana de Mobilização para a Campanha de Enfrentamento do Trabalho Infantil.

O evento será realizado neste sábado. Marcada para sair por volta das 07h30, do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), a caminhada contará com a presença de crianças, adolescentes, famílias Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti); dos projetos Mulheres da Paz e Mulheres Jovens em Ação, e também do Projeto de Inclusão Produtiva do Programa Bolsa Família.

Percurso

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ações marcam Mobilização para o Enfrentamento do Trabalho Infantil

O Robinho foi à Copa do Mundo de Futebol, mas já fez sua parte deu “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil”.

A copa começa e a programação da campanha “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil” que marca o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil não para. Hoje será realizado atendimento as famílias que não compareceram no período de revalidação que aconteceu em maio do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) das famílias do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), nas unidades de execução do Peti.

Nesta quinta-feira (10), acontecerá uma oficina - “Fortalecimento da Abordagem de Rua como Estratégia de Enfrentamento do Trabalho Infantil e as Condicionalidades do Bolsa Família” – no Centro de Apoio à População de Rua (CAPR), localizado na Rua Rodrigues Júnior, 1170, Centro, a partir das 14h.

Na sexta-feira (11), crianças, adolescentes e famílias do Peti da Secretaria Executiva Regional (SER VI) participarão de uma caminhada pelo fim do trabalho infantil. A concentração da caminhada será na Escola Raimundo Moura Matos, no Jardim União.

terça-feira, 8 de junho de 2010

12 de junho, Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil

Em clima de copa do mundo toda a sociedade é convidada a participar da Campanha de Combate ao Trabalho infantil que acontece no próximo dia 12. Promovida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) a campanha nacional “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil” busca conscientizar a população sobre o problema.

A Semana de Mobilização para o Enfrentamento do Trabalho Infantil promove diversas ações. A mobilização teve inicio nesta segunda-feira (07) com audiência pública na Câmara Municipal. As atividades acontecem em vários pontos da cidade. Ontem e hoje está sendo realizada panfletagem nos seguintes locais: Praia da Leste-Oeste, Praça do Ferreira, Mercado dos Peixes e Aterrinho da Praia de Iracema, North Shopping, Clube G4, Centro de Culinária das Tapioqueiras, e nos cruzamentos da Av. dos Expedicionários com Dedé Brasil; Av. Castelo de Castro com Perimetral e 13 de Maio com Avenida da Universidade.

domingo, 6 de junho de 2010

"Pedofilia está ligada a uma questão de poder"


O Mídia e infância é pautado sempre por questões que envolvem o cumprimento dos direitos das Crianças e Adolescentes. E considerando a complexidade da nossa última postagem, uma matéria especial sobre Pedofilia, procurei um psicólogo para falar sobre o assunto.

Cláudio Jefferson é Psicólogo, formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), e nos cedeu uma entrevista.

MI - Mídia e Infância;
CJ - Cláudio Jefferson.

MI -Qual tipo de relação é construída pelo Pedófilo?

CJ - Antes de mais nada acredito que a pedofilia, vista como uma violência, está ligada diretamente a uma questão de poder de um indivíduo sobre um outro considerado mais fraco e incapaz de defesa sobre o ato na qual se encontra submetido.

Partindo dessa ótica, temos que perceber que possivelmente o elemento mantenedor do processo está associado a uma questão intrínseca do homem que é sua relação com o poder e com a dominação, do controle e da subjugação do mais fraco observado em vários níveis de relação humanas. Esse mesmo elemento é percebido nas mais diversas formas de violência que o indivíduo se encontra submetido, não somente na atualidade, mas durante toda a história da humanidade, como o bullying, a violência doméstica, econômica e outras. A violência em si tem como base estrutural o poder.

MI - Em nossa matéria pontuamos como uma característica do pedófilo a dificuldade em se relacionar com pessoas de sua mesma faixa etária e a relação de confiança com a criança. Como você explica isso?

CJ -O desvio de comportamento sexual focando a criança e o adolescente está ligado muitas vezes à sensação de incapacidade de manter uma relação saudável com uma pessoa da mesma idade cronológica, e maturidade emocional adequada na qual não se pode controlar como se deseja ou como necessita.


O pedófilo é percebido pela busca de satisfação do desejo, encontrado normalmente em ambientes que se realizam, como escolas, igrejas e em outros processos próximo de crianças e dos adolescentes, por isso muita incidência desse comportamento nessas instituições, principalmente pelo fato dos mesmos precisarem da imagem positivas que esses grupos sociais permitem para buscar suas realizações fantasiosas ou vivenciais.

MI - Identificar o Pedófilo pode ser um meio de prevenção?

CJ - Identificar um pedófilo com objetivo de prevenção é algo muito difícil, pois o elemento básico de manutenção do transtorno de comportamento está ligado a necessidade de poder que é comum em várias, se não posso dizer em todas, formas de violências que verificamos hoje no âmbito psicológico com no social.

Não se percebe esse desvio sexual em avaliação psicológica, pois o mesmo atinge diretamente o caráter e a percepção do outro e de si mesmo, não sendo elemento estrutural da personalidade.

MI - Como são desenvolvidos os desvios de comportamentos de um Pedófilo?

CJ - O que se verifica nos estudos de inúmeros casos é que não se nasce pedófilo, mas por inúmeras interferências históricas e pessoais, cheia de dor e de perdas na sua história de vida, que se projeta no outro na forma de dominação através da força e do poder, que se desenvolve esse desvio de comportamento sexual.

Verificamos em vários casos de pedofilias a existência de vários complexos estruturais acionados, como o complexo de inferioridade, complexo de rejeição e no próprio complexo de Édipo, estruturas essas quando acionadas interferem diretamente na ação do ego e no seu comportamento.

MI - Quais medidas você apontaria para evitarmos casos de Pedofilia?

CJ - O assunto é complexo, pois não se tem medidas preventivas de identificação do pedófilo antes de sua ação, partindo de avaliação psicológica, ou do comportamento social, visto que o mesmo se comporta adequadamente nas instituições sociais em que se encontra inserido na busca da aceitação e da confiança do meio, das crianças e dos adolescentes.

Porém, podemos trabalhar a conscientização das crianças e dos adolescentes a denúncia e a se prevenir desses agressores, na formação de estruturas legais que protejam e punam adequadamente esses sujeitos agressores.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Pedofilia: entre a doença e o crime

“Uma sequência de fotos mostra ela acorrentada sendo violentada. A mão dela está totalmente roxa. Deveria estar há um dia amarrada para ficar nesse estado. A sensação é que a alma daquela criança já não está mais ali”.

Este é um relato feito por Anderson e Roseane Miranda. Ambos assistiram a estas imagens ao acessar uma sala de bate-papo. Cenas fortes de uma criança, de seis anos, sendo violentada sexualmente. Este caso faz parte de um mercado que movimenta muito dinheiro: a pornografia infantil. E que alimenta a pedofilia.


Por ser um tema pouco debatido, ainda existem muitas precipitações quando se fala em Pedofilia. Levantamos uma enquete, onde perguntamos se Pedofilia era crime ou não. O resultado não me surpreendeu 100% responderam que era crime sim.

Arlete Silveira, Professora de Direito, da Faculdade Cearense, diz que pedofilia não é crime. A lei punirá severamente a violência, o abuso e a exploração sexual, afirma Arlete. Ainda segundo ela, o termo se refere a um diagnóstico médico. “Eu posso ter uma pessoa com as características de um pedófilo, mas que nunca tenha cometido o ato”.
Para Arlete, a questão não é o autor e sim sua conduta, pois enquanto o ato estiver no estágio da cogitação, dos planos, o individuo não poderá ser punido. Mas, no momento em que há a execução, há consumação, então há o crime.


Roberta Medeiros, Assessora Jurídica do CEDECA, reforça dizendo que “um pedófilo pode elaborar a sua atração apenas no plano da fantasia, sem materializá-la em atos sexuais, quando não constituirá crime”.
Roberta conclui afirmando que “nem todo pedófilo é um agressor sexual e nem todo agressor sexual de crianças e adolescentes é pedófilo".



quarta-feira, 26 de maio de 2010

Existe vida nas ruas

Os direitos também devem ser cumpridos para aqueles que estão em situação de moradia de rua.

Magro, com pele tomada por escaras, hematomas pelas pernas e com mau cheiro que se percebe de longe. Expulso de casa pelo padrasto aos cinco anos de idade, hoje está com 16 anos. Passou a morar nas ruas. Aos 12 anos, conheceu Patrícia, tiveram um filho. Ela está grávida novamente. Esta é um pouco da história de Villas-Boas.

Este nome, Villas-Boas, pode nos parecer bem familiar. Talvez você já tenha lido ou escutado falar de ‘Villas Bôas’, um humanista muito reconhecido. Mas, o personagem principal aqui é o Villas-Boas retratado pela Revista Piauí (ano 4_maio 2010), um jovem em situação de moradia de rua.

Esta história é apenas mais uma entre tantas outras histórias de jovens que estão em situação de moradia de rua no nosso país. Entre as políticas púbicas não identificamos como prioridades o de assistência a quem está nesta situação. O atendimento a este público não se resume a atender as necessidades imediatas, como a fome e um abrigo pontual.

Não se resolve um problema de tal proporção oferecendo um prato de sopa ou tirando um jovem de uma calçada. As ações que buscam tirar pessoas em situação de rua são para atendimento a quem está na calçada ou para o proprietário do prédio? O objetivo é “limpar” as ruas ou garantir os direitos das nossas Crianças e Jovens?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

As polêmicas “Pulseiras do sexo”

Pulseira colorida gera discussão

Se entre os jovens as pulseiras coloridas são acessórios da moda. Entre pais, educadores e agora políticos é uma polêmica. A Assembléia Legislativa de Fortaleza discute a aprovação de um Projeto de Lei que proíbe a utilização das pulseiras nas escolas públicas do estado. As cidades de Londrina, no Paraná, Navegantes e Itajaí, em Santa Catarina, já proibiram o uso dos acessórios.

Possivelmente o jogo com conotação sexual, o chamado Snap Game (jogo de arrancar), tenha iniciado na Inglaterra e nos Estados Unidos. Se o (a) portador (a) da pulseira tiver o objeto arrebentado por outra pessoa terá que realizar a ação que a cor da pulseira sugerir. Acredita-se que cada cor tem um significado. Como abraço representado pela cor amarela e o sexo, representado pela cor preta.

Marissa Tavares, de 14 anos, foi proibida, pelo seu pai de usar a pulseira. A garota estuda em uma escola privada que também proibiu o uso das pulseiras em suas dependências. “Isso é uma bobagem, pois a pessoa pratica o ato se quiser”, afirma Marissa.
Gleume Rodrigues é educadora e mãe. Segundo ela, sua filha que tem 12 anos decidiu se desfazer das pulseiras depois de ler um texto sobre o assunto e acredita que o uso das pulseiras está ligado ao modismo. Gleume ensina em uma escola pública, em uma comunidade onde, segundo ela, algumas meninas começam a vida sexual bem precoce. Mas, não percebe a utilização destas pulseiras entre os jovens.
Vamos discutir o assunto. Deixe seu comentário.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Aberta inscrições para Bolsas de Estudo

Projeto Criança e Consumo oferece bolsas para TCC

O Projeto Criança e Consumo abri inscrições do Concurso para concessão de Bolsas para Trabalhos de Conclusão de Curso, no âmbito do Programa InFormação (Programa de Cooperação para a Qualificação de Estudantes de Jornalismo). Uma iniciativa da Rede ANDI, com apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ).

Nesta edição, que conta com a parceria do Instituto Alana, serão oferecidas sete bolsas no valor de R$ 350,00 mensais, durante seis meses, para estudantes universitários.

Os trabalhos devem estar relacionados às temáticas: “Criança, Consumo e Mídia” (3 bolsas); “A relação entre a publicidade e a expansão do consumo das classes C e D no Brasil” (2 bolsas); “Desafios para a autorregulamentação da publicidade” (2 bolsas).

Os trabalhos devem ser produzidos e defendidos até 31 de janeiro de 2011. A inscrição deve ser realizada entre os dias 20 de maio de 2010 e 20 de junho de 2010.

Para mais informações acesso o site do Informação. Ou baixe aqui o edital.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Audiência Pública discute o ECA

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 20 anos

Em comemoração aos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e como forma de mobilizar a sociedade para o enfrentamento da violência contra Crianças e Adolescentes foi realizada ontem, na Assembléia Legislativa de Fortaleza, uma Audiência Pública, ação desenvolvida pelo Movimento ECA 20 anos.


A mesa foi presidida por Lívia Arruda, Deputada Estadual e presidente da Comissão da Infância e Adolescente da Assembléia Legislativa. O evento contou ainda com a presença de Leila Paiva, Coordenadora do Programa Nacional de Combate a Violência sexual contra crianças e adolescentes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - e de Márcia Christine - membro da Secretaria executiva do Fórum Estadual de Enfrentamento a Violência Sexual contra crianças e adolescentes.


Momento também para discutir o Dia Nacional de Luta Contra o Abuso e a Exploração de Crianças e Adolescentes, que acontece hoje (18). Vários assuntos em pauta no debate: o Estatuto, a questão de se criar capacidade de mobilização, estimular, encorajar a sociedade a realizar denúncias, criação e manutenção de políticas públicas. Segundo Lívia Arruda, para que o ECA seja reconhecido é necessário o apoio coletivo. A sociedade e o estado devem estar envolvidos pela causa. “Cabe a cada um de nós apoiarmos a campanha de enfrentamento a violência sexual contra nossas crianças e adolescentes”, afirmou Lívia.


Veja +

Educação


Alunos da Escola Municipal Conceição Mourão acompanharam a Audiência Pública.
Protagonistas da discussão, crianças da Escola Conceição Mourão estiveram na Assembléia. Presenças ilustres, que muito agradou aos convidados. O evento conta para as crianças como atividade interdisciplinar. Iniciativa do Professor Darlan Lima, que acompanhou os alunos na assembléia. Segundo Darlan, a escola já desenvolve diversas atividades interdisciplinares.

Temas como combate a homofobia, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são sempre temas de interesses para discussão. “Estas oportunidades também são formas de educar todas essas crianças”, afirmou o professor.

Falando em educação
As Cinco Metas do Estatuto da Criança e do Adolescente



1. Toda Criança e Jovem de 4 a 17 anos na Escola;
2. Toda Criança plenamente alfabetizada até os 8 anos;
3. Todo aluno com aprendizado adequado à sua série;
4. Todo jovem com Ensino Médio concluído até os 19 anos;
5. Investimento em Educação ampliado e bem gerido;



ECA nas salas de aula

Conforme discussão na Audiência Pública e de acordo com o que está previsto desde 2007, na Lei nº 11.525, o conteúdo sobre os direitos da Criança e do Adolescente deve estar presente nas salas de aula, pois é obrigatório. Ao menos para o Ensino Fundamental. Mas, esta realidade ainda não está presente nas salas de aula das escolas brasileiras. O objetivo desta Lei, é fazer com que os próprios alunos tenham conhecimento sobre seus direitos e deveres, reforçando a cidadania e papel deles como sujeitos de direitos.


A Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes



Segundo Márcia Christine a Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes ainda é um assunto desprivilegiado e não aceito em nossa sociedade. Márcia afirma que, onde tiver uma criança ou adolescente sendo explorado ou abusado sexualmente este é um problema nosso. É muito importante a sociedade, a família, estar de olhos abertos e denunciar sempre que houver suspeitas. A denúncia requer responsabilidade também do poder público, para que não caia no vazio. Para Leila Paiva, o fator da garantia dos direitos da Criança e do Adolescente é um fator de prevenção e a prevenção está ligada a campanha.

A violência pode ser identificada através de mudanças de comportamentos ou alguns sinais como:
o Isolamento social e depressão
o Falta de confiança nos adultos
o Baixo rendimento escolar
o Aversão a contato físico
o Lesão ou dor genital
o Hiperexitação sexual, masturbação compulsiva
o Comportamento autodestrutivo e automutilação
o Dificuldade de concentração
o Vergonha de se despir na frete de pessoas intimas como a mãe
o Choro fácil
o Tentativa de suicídio
o Gestação
o Fugas de casa

Midiaeinfancia informa:A Audiência Pública ainda pautará o Mídiaeinfancia nas próximas postagens. Aqui, discutiremos O Papel dos Conselhos Tutelares, a importância das Delegacias especializadas. Abordaremos a Pedofilia, tratamento aos abusadores, Turismo sexual e as “pulseiras coloridas”.

 
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