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Amigos estive afastado, mas estou retornando e comecei a formatar o blog. Logo, logo reinicio os trabalhos!.:)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Existe vida nas ruas

Os direitos também devem ser cumpridos para aqueles que estão em situação de moradia de rua.

Magro, com pele tomada por escaras, hematomas pelas pernas e com mau cheiro que se percebe de longe. Expulso de casa pelo padrasto aos cinco anos de idade, hoje está com 16 anos. Passou a morar nas ruas. Aos 12 anos, conheceu Patrícia, tiveram um filho. Ela está grávida novamente. Esta é um pouco da história de Villas-Boas.

Este nome, Villas-Boas, pode nos parecer bem familiar. Talvez você já tenha lido ou escutado falar de ‘Villas Bôas’, um humanista muito reconhecido. Mas, o personagem principal aqui é o Villas-Boas retratado pela Revista Piauí (ano 4_maio 2010), um jovem em situação de moradia de rua.

Esta história é apenas mais uma entre tantas outras histórias de jovens que estão em situação de moradia de rua no nosso país. Entre as políticas púbicas não identificamos como prioridades o de assistência a quem está nesta situação. O atendimento a este público não se resume a atender as necessidades imediatas, como a fome e um abrigo pontual.

Não se resolve um problema de tal proporção oferecendo um prato de sopa ou tirando um jovem de uma calçada. As ações que buscam tirar pessoas em situação de rua são para atendimento a quem está na calçada ou para o proprietário do prédio? O objetivo é “limpar” as ruas ou garantir os direitos das nossas Crianças e Jovens?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

As polêmicas “Pulseiras do sexo”

Pulseira colorida gera discussão

Se entre os jovens as pulseiras coloridas são acessórios da moda. Entre pais, educadores e agora políticos é uma polêmica. A Assembléia Legislativa de Fortaleza discute a aprovação de um Projeto de Lei que proíbe a utilização das pulseiras nas escolas públicas do estado. As cidades de Londrina, no Paraná, Navegantes e Itajaí, em Santa Catarina, já proibiram o uso dos acessórios.

Possivelmente o jogo com conotação sexual, o chamado Snap Game (jogo de arrancar), tenha iniciado na Inglaterra e nos Estados Unidos. Se o (a) portador (a) da pulseira tiver o objeto arrebentado por outra pessoa terá que realizar a ação que a cor da pulseira sugerir. Acredita-se que cada cor tem um significado. Como abraço representado pela cor amarela e o sexo, representado pela cor preta.

Marissa Tavares, de 14 anos, foi proibida, pelo seu pai de usar a pulseira. A garota estuda em uma escola privada que também proibiu o uso das pulseiras em suas dependências. “Isso é uma bobagem, pois a pessoa pratica o ato se quiser”, afirma Marissa.
Gleume Rodrigues é educadora e mãe. Segundo ela, sua filha que tem 12 anos decidiu se desfazer das pulseiras depois de ler um texto sobre o assunto e acredita que o uso das pulseiras está ligado ao modismo. Gleume ensina em uma escola pública, em uma comunidade onde, segundo ela, algumas meninas começam a vida sexual bem precoce. Mas, não percebe a utilização destas pulseiras entre os jovens.
Vamos discutir o assunto. Deixe seu comentário.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Aberta inscrições para Bolsas de Estudo

Projeto Criança e Consumo oferece bolsas para TCC

O Projeto Criança e Consumo abri inscrições do Concurso para concessão de Bolsas para Trabalhos de Conclusão de Curso, no âmbito do Programa InFormação (Programa de Cooperação para a Qualificação de Estudantes de Jornalismo). Uma iniciativa da Rede ANDI, com apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ).

Nesta edição, que conta com a parceria do Instituto Alana, serão oferecidas sete bolsas no valor de R$ 350,00 mensais, durante seis meses, para estudantes universitários.

Os trabalhos devem estar relacionados às temáticas: “Criança, Consumo e Mídia” (3 bolsas); “A relação entre a publicidade e a expansão do consumo das classes C e D no Brasil” (2 bolsas); “Desafios para a autorregulamentação da publicidade” (2 bolsas).

Os trabalhos devem ser produzidos e defendidos até 31 de janeiro de 2011. A inscrição deve ser realizada entre os dias 20 de maio de 2010 e 20 de junho de 2010.

Para mais informações acesso o site do Informação. Ou baixe aqui o edital.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Audiência Pública discute o ECA

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 20 anos

Em comemoração aos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e como forma de mobilizar a sociedade para o enfrentamento da violência contra Crianças e Adolescentes foi realizada ontem, na Assembléia Legislativa de Fortaleza, uma Audiência Pública, ação desenvolvida pelo Movimento ECA 20 anos.


A mesa foi presidida por Lívia Arruda, Deputada Estadual e presidente da Comissão da Infância e Adolescente da Assembléia Legislativa. O evento contou ainda com a presença de Leila Paiva, Coordenadora do Programa Nacional de Combate a Violência sexual contra crianças e adolescentes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - e de Márcia Christine - membro da Secretaria executiva do Fórum Estadual de Enfrentamento a Violência Sexual contra crianças e adolescentes.


Momento também para discutir o Dia Nacional de Luta Contra o Abuso e a Exploração de Crianças e Adolescentes, que acontece hoje (18). Vários assuntos em pauta no debate: o Estatuto, a questão de se criar capacidade de mobilização, estimular, encorajar a sociedade a realizar denúncias, criação e manutenção de políticas públicas. Segundo Lívia Arruda, para que o ECA seja reconhecido é necessário o apoio coletivo. A sociedade e o estado devem estar envolvidos pela causa. “Cabe a cada um de nós apoiarmos a campanha de enfrentamento a violência sexual contra nossas crianças e adolescentes”, afirmou Lívia.


Veja +

Educação


Alunos da Escola Municipal Conceição Mourão acompanharam a Audiência Pública.
Protagonistas da discussão, crianças da Escola Conceição Mourão estiveram na Assembléia. Presenças ilustres, que muito agradou aos convidados. O evento conta para as crianças como atividade interdisciplinar. Iniciativa do Professor Darlan Lima, que acompanhou os alunos na assembléia. Segundo Darlan, a escola já desenvolve diversas atividades interdisciplinares.

Temas como combate a homofobia, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são sempre temas de interesses para discussão. “Estas oportunidades também são formas de educar todas essas crianças”, afirmou o professor.

Falando em educação
As Cinco Metas do Estatuto da Criança e do Adolescente



1. Toda Criança e Jovem de 4 a 17 anos na Escola;
2. Toda Criança plenamente alfabetizada até os 8 anos;
3. Todo aluno com aprendizado adequado à sua série;
4. Todo jovem com Ensino Médio concluído até os 19 anos;
5. Investimento em Educação ampliado e bem gerido;



ECA nas salas de aula

Conforme discussão na Audiência Pública e de acordo com o que está previsto desde 2007, na Lei nº 11.525, o conteúdo sobre os direitos da Criança e do Adolescente deve estar presente nas salas de aula, pois é obrigatório. Ao menos para o Ensino Fundamental. Mas, esta realidade ainda não está presente nas salas de aula das escolas brasileiras. O objetivo desta Lei, é fazer com que os próprios alunos tenham conhecimento sobre seus direitos e deveres, reforçando a cidadania e papel deles como sujeitos de direitos.


A Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes



Segundo Márcia Christine a Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes ainda é um assunto desprivilegiado e não aceito em nossa sociedade. Márcia afirma que, onde tiver uma criança ou adolescente sendo explorado ou abusado sexualmente este é um problema nosso. É muito importante a sociedade, a família, estar de olhos abertos e denunciar sempre que houver suspeitas. A denúncia requer responsabilidade também do poder público, para que não caia no vazio. Para Leila Paiva, o fator da garantia dos direitos da Criança e do Adolescente é um fator de prevenção e a prevenção está ligada a campanha.

A violência pode ser identificada através de mudanças de comportamentos ou alguns sinais como:
o Isolamento social e depressão
o Falta de confiança nos adultos
o Baixo rendimento escolar
o Aversão a contato físico
o Lesão ou dor genital
o Hiperexitação sexual, masturbação compulsiva
o Comportamento autodestrutivo e automutilação
o Dificuldade de concentração
o Vergonha de se despir na frete de pessoas intimas como a mãe
o Choro fácil
o Tentativa de suicídio
o Gestação
o Fugas de casa

Midiaeinfancia informa:A Audiência Pública ainda pautará o Mídiaeinfancia nas próximas postagens. Aqui, discutiremos O Papel dos Conselhos Tutelares, a importância das Delegacias especializadas. Abordaremos a Pedofilia, tratamento aos abusadores, Turismo sexual e as “pulseiras coloridas”.

domingo, 16 de maio de 2010

18 de maio, Dia Nacional de Luta Contra a Violência Sexual de Crianças e Adolescentes

Lançada no último dia 07 campanha sensibiliza a sociedade com diversas atividades

O Dia Nacional de Luta Contra a Violência Sexual de Crianças e Adolescentes acontece oficialmente nesta terça-feira (18). Mas, desde seu lançamento, dia 07 de maio, são realizadas atividades em diversos pontos da cidade. Rodas de conversas e exibição de filmes foram umas das ações desenvolvidas com objetivo de sensibilizar a sociedade e mobilizar a todos para o próximo dia 18.

Programação – Segunda-feira (17)


Das 9h às 11h serão realizadas, na BR 116 (KM 14 – próximo ao anel Viário), atividades como a mobilização de caminhoneiros com bliz educativa, com distribuição de informativos.
Às 14h acontece, no Espaço Cultural do Sest/Senat, exibição do filme “Anjos do sol”. Seguindo com debates e painéis com participação do Conselho Tutelar e Promotoria Pública.
Movimento ECA 20 anos – Hoje, às 14h, na Assembléia Legislativa, será realizada uma audiência púbica com a participação de um representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

“É muito importante que as pessoas, as instituições, as escolas compareçam a essa audiência, cada um também é responsável para que se possa mudar essa situação de violência.”, afirma Ana Márcia Diógesnes, oficial de comunicação do UNICEF, que apóia e destaca a importância da audiência.

Programação – Terça-feira (18)

O Fórum Cearense de Enfretamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes realiza caminhada, às 14h, no Parque das Crianças e ato show às 18hs na Praça do Teatro José de Alencar.

Fontes; ONG Catavento - (85) 3252.6990.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Discutindo as faces da Violência

Violência
É considerada violência todas as formas de relações, de ações ou omissões realizadas por indivíduos que levem danos físicos, emocionais, morais e espirituais a si próprio ou aos outros. A violência, ainda segundo os autores, se manifesta nas discriminações e preconceitos relacionados à raça, faixa etária, gênero, doença e pobreza. (Souza e Jorge - 2006).
A violência é uma violação dos direitos fundamentais, estando frequentemente presente no âmbito familiar, nas relações interpessoais e institucionais. A vulnerabilidade, presente entre crianças e adolescentes, por se encontrarem em desenvolvimento, as leva a serem as principais vítimas. (Sanchez e Minayo - 2006).

Violência Sexual

É uma violação dos direitos sexuais, porque, abusa e/ou explora do corpo e da sexualidade, seja pela força ou outra forma de coerção, ao envolver crianças e adolescentes em atividades sexuais impróprias à sua idade cronológica, ou ao seu desenvolvimento físico, psicológico e social. (Definição extraída do folder informativo da Campanha Nacional de luta contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes)

Abuso Sexual
Toda ação sexual de um adulto com uma criança que, nessa fase do seu desenvolvimento emocional e intelectual, não tem discernimento para poder consentir livremente tal ação. O adulto-abusador se aproveita, assim, da relação desigual de poder entre um adulto e uma criança para obrigá-la a cooperar. Decisivo aqui é a questão do dever de ocultação do ato, o qual condena a criança ao mutismo, à indefesa e ao desamparo. (Apud. Felizardo, Zürcher e Melo 2006, p.71)
Deve ser levado em consideração características como a intenção do adulto, a coerção da criança para manter o silêncio e a transgressão das regras, papéis sociais dentro do grupo familiar e o ambiente social onde o abuso ocorre: o contexto sociocultural e histórico de sociedades patriarcais.

Exploração Sexual
Caracterizada pelo utilização sexual de crianças e adolescentes com intenção do lucro ou troca, seja financeiro ou de qualquer espécie. A exploração sexual ocorre de quatro formas: em redes de prostituição, pornografia, redes de tráfico de turismo e turismo sexual. (Definição extraída do folder informativo da Campanha Nacional de luta contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes)

Por que 18 de maio?

Campanha Nacional de luta contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

A mobilização é realizada em 18 de maio porque foi nesta data, em 1973, que foi registrado um crime violento contra uma criança de Vitória/ES. A menina foi sequestrada, drogada e assassinada. O corpo de Araceli só foi encontrado seis dias depois do seqüestro totalmente desfigurado por ácido. Os criminosos nunca foram punidos.

A lei federal 9970, de 2000, instituiu o dia 18 de maio como o dia de combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Um movimento em defesa dos direitos da criança e do adolescente.
18 de maio, dia que marca a mobilização de toda a sociedade pelo enfrentamento a Violência Sexual cometida contra Crianças e Adolescentes.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Instituto Recriando lança pesquisa

Instituto Recriando divulga pesquisa de uma análise sobre a cobertura dos temas Abuso e Exploração Sexual, Exploração do Trabalho Infantil e Violência.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Educação em pauta

Jornais direcionam as atenções para a educação

De acordo como previa no Projeto de Pesquisa* que estou elaborando, os dias que antecedem O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual, que é comemorado em 18 de maio, o volume de matérias envolvendo a criança e o adolescente, nos veículos de comunicação local, cresce e este crescimento é perceptível.

Isto não era para ocorrer, uma vez que a Criança e o Adolescente têm prioridade absoluta. Os principais veículos de comunicação local – O Povo, Diário do Nordeste e o Estado – deram nestes os últimos dias destaque à Educação.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que o Ensino Fundamental seja obrigatório e é dever do poder público oferecê-lo e dos pais matricular seus filhos. O que se observa é um governo que mede a eficiência da educação por meio de investimento e de número de alunos matriculados em sala de aula.


Mas, será que esta representação numérica é capaz de mostrar se o ensino tem qualidade? Um dos objetivos centrais na educação deve ser a aprendizagem dos alunos. Claro que investimentos para melhoria da estrutura é importante, mas não se deve perder o foco.

*Projeto: As vozes dos discursos: uma análise da abordagem do Abuso Sexual contra Crianças e Adolescentes feita pelo Jornal O Povo.

domingo, 9 de maio de 2010

Discutindo a violência

Bullying uma forma comum de violência, mas pouco conhecida.

Todo ato ou omissão praticado contra a criança e o adolescente, seja ele fora ou dentro do ambiente familiar, capaz de gerar dor ou dano físico ou psicológico, é caracterizado como violência. Há várias formas de violência como, por exemplo, a psicológica, a exploração, o abuso sexual, o bullying dentre outros. Tomo como foco, após assistir uma discussão no programa Altas Horas, apresentado pelo Serginho Groisman, uma dessas formas, o bullying.

A OMS (Organização Mundial da Saúde), ao definir violência, cita o abuso intencional da força física ou do poder que resulta em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) defini o bullying como “atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, de um estudante ou um grupo de estudantes em relação a outro.”

O programa pegou como gancho um caso de uma criança que sofria violência (bullying) por parte de outras crianças, inseridas no seu mesmo grupo social. O assunto nos permite entrar em várias questões. Mas, é através destas iniciativas na mídia que a criança e o adolescente terão mais visibilidade e seus direitos garantidos. Desta forma é importante compreendermos o assunto.
É direito de toda criança e adolescente ter condições básicas para seu desenvolvimento sadio. Assim como, um ambiente familiar e comunitário adequado crescimento.

À Criança e ao adolescente está assegurado, na nossa constituição, o atendimento integral a saúde. Várias são as questões enquadradas na agenda social: educação, saúde, habitação, cultura lazer e inúmeros outros. Estas questões devem ser em atendimento a toda a sociedade. A questão maior é que desde 1990, com a implantação do ECA, torna-se mais clara a obrigação da sociedade e do Estado de assegurar com “prioridade absoluta” os direitos da criança e do adolescente.

Mais...

Se você já foi vítima de bullying compartilhe sua experiência.

sábado, 8 de maio de 2010

Procuradora terá que aguardar definição de Habeas Corpus até segunda-feira

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o habeas corpus da procuradora Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes será avaliado apenas na segunda-feira (7). A procuradora que detinha a guarda de uma menina de dois anos está sendo acusada de torturar a criança.

Vera Lúcia teve prisão preventiva decretada na quarta-feira (5), foram realizadas várias ações no objetivo de localizar a promotora, mas a polícia não localizou a acusada. Segundo o advogado que a defende, Jair Leite Pereira, sua cliente só se apresentará após o julgamento do habeas corpus.


Acompanhe notícias sobre o caso que sensibilizou o país.


Esta notícia traz uma possível gravação realizada em um apartamento no mesmo quarteirão onde a acusada reside. Além de uma entrevista com a empregada e a babá que presenciaram os maus tratos.

A notícia informa o pedido de prisão e relata o depoimento da promotora que nega o crime.

A notícia traz a informação que Vera Lúcia foi detida em Búzios antes do mandato de prisão ser expedido e, por isso, teve que ser liberada.

Notícia informa a decisão da mãe em reaver a guarda, mas que o Ministério Público será informado, por meio de documento enviado pelo O conselheiro tutelar Heber de Boscoli Leal, que a mãe já abandonou a criança por três vezes.

Créditos foto:
Foto por Wilton Júnior/Agência Estado

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Violência sexual é foco em campanha


Políticas públicas para combater e prevenir a violência sexual contra crianças e adolescentes é exigência da campanha.

O Fórum de Enfrentamento a Violência Sexual de Crianças e adolescentes lançou hoje pela manhã, na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), a campanha de enfretamento a violência sexual contra o público infanto-juvenil. A campanha, que este ano, recebeu como tema: “Direitos sexuais são direitos humanos! Esse ponto não é meu, mas o problema é nosso” começou hoje e seguirá até o dia 18 de maio, data que é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual.


Durante estes dias serão realizadas várias atividades como seminários, discussão nas escolas e conscientização de taxistas e caminhoneiros.
Segundo notícia veiculada hoje pelo Jornal o Estado, o Ceará, no ano de 2009, foi à quarta unidade a apresentar o maior número de denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Números que foram divulgados através de levantamento realizado pelo Disk 100 (Disk Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes). Entre as reivindicações do Fórum está a implantação de Delegacias de proteção a Criança e ao Adolescente que atendam 24 horas.

Saiba mais...

Qual a importância da Delegacia com atendimento prioritário à Criança e ao Adolescente?
As delegacias atuam na investigação de crimes cometidos contra a criança e ao adolescente. A elas podem ser realizadas denúncias, podendo assim diligenciar e abrir inquéritos policiais, que são enviados à Promotoria da Infância e da Juventude.
Na falta destes órgãos especializados, os procedimentos são realizados por Delegacias Distritais, que muitas vezes não colocam como prioridade os crimes contra meninos e meninas e além de nem sempre disporem de pessoas especializadas e capacitadas para cuidar dos casos.
E como nem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tem este ano e nenhuma Le federal exija e existência de Delegacias especializadas nos municípios é preciso que tenha uma determinação por meio de lei estadual.

Fonte: Jornal o Estado - 07.05.2010; Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A socialização através dos meios de comunicação

A Mídia como Instituição de Socialização

Os Estados Nacionais começam a perceber que a mídia, assim como a escola e a família, também é uma instituição de socialização. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no Artigo 227º, cita que:
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito á liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”

Então, se é lei e está na Constituição Federal temos o dever de cumpri-lá. Se à criança e ao adolescente devem ser garantidos os direitos básicos e a eles devem ser assegurados como prioridade aboluta, cabe a todos perceberem que proteger e promover os direitos de meninos e meninas implica regular espaços de socialização.
A mídia deve ser vista como instituição socializadora. E deve ser levado em consideração a dimensão que o papel dela assume no desenvolvimento de crianças e adolescentes. A sustentação de que a mídia seja sim uma Instituição de Socialização está em pontos destacados por Guilherme Canela:

• Pesquisas comprovam que as crianças dedicam, cada vez mais, seu tempo à interação com meios de comunicação;
• A mídia, seja para o bem ou para o mal, consegue estar mais próxima da realidade e dos interesses de crianças e adolescentes;
• Em vários lugares o aumento no índice de violência urbana leva crianças e adolescentes para o interior das residências e para a TV, diminuindo os contatos com outros espaços de socialização.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Buscando Conceitos

Infância e Adolescencia: estágios de formação

Bom, estive pensando como dar continuidade. E decidi o que postar depois de ler um artigo de Fernanda Martineli e Alessandra Moína. Já que nosso foco é o público infanto-juvenil, resolvi dar continuidade levantando a discussão sobre a construção de conceitos.

Fatores biológicos diferenciam os diversos estágios do ser humano. O infantil é a etapa de formação, de desenvolvimento natural. Segundo Martineli e Moína, o conceito para infância adquiriu representações simbólicas no decorrer da história. Desta forma, destaco o conceito definido por Steinberg e Kincheloe, que acreditam que esta categoria é socialmente construída. E definem criança como: “uma classificação específica de seres humanos que requerem um tratamento especial, diferente daquele aplicado ao adulto.”
Com o desenvolvimento surgem novos conceitos. Segundo alguns autores, como Pereira por exemplo, o conceito moderno de infância se molda com o advento do capitalismo, onde ser criança ainda se traduz na dependência dos adultos.

E a adolescência? Período marcado por transformações: hormônios, mudanças no corpo e uma necessidade de autoconhecimento. Uma busca para entender seu papel na sociedade e compreender quem realmente são. Estes são os adolescentes.
A procura por sua identidade torna a adolescência um período de difícil aceitação de si e das regras impostas à sociedade. O adolescente não é mais criança, porém também não se enxerga como um adulto. Por este motivo preferem, muitas vezes, se isolar ou se aproximar de amigos, que possivelmente estão no mesmo estágio e acabam sendo referências.
Por esta necessidade de referências para construção de sua identidade é que devemos cobrar o papel das instituições socializadoras. Seja ela a família, a escola, a igreja e até mesmo a mídia.


Quer saber mais sobre o assunto?
Consulte a fonte: "Infância e Consumo: estudos no campo da comunicação". ANDI - Instituto Alana. Brasília, 2009.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O Início

Em primeiro lugar quero compartilhar minha felicidade por veicular este blog. Ele estará em constante construção. Todas as sugestões serão bem recebidas e avaliadas, sempre com o objetivo de melhorar cada vez mais. A criação do blog inícia como exigência da disciplina de Jornalismo Online, ministrada a princípio pela Professora Luciana Barroso, que devido a outros compromissos profissionais teve que afastar-se. Agora ministrada pela Professora Luana Amorim (aqui cabe um parêntese, ela que é minha amiga, orientadora e minha grande incentivadora), o blog recebe um novo layout. O Blog Mídia e Infância circulará como forma de troca de opiniões sobre assuntos relacionados à infância e a juventude. Mais que isso, poderemos utilizar esta ferramenta como meio de discussão sobre a forma com que a mídia aborda diversos temas que envolvem a Criança e o Adolescente.

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